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Vamos estimular a Experiência gerada por Conteúdo.

27.3.07

Comentários sobre a ação do Novo Palio

A ação do carro Novo Palio na web tem alguns aspectos interessantes que acho legal discutir neste blog.

Primeiro, e básico, é o fato de utilizar o recurso de hotsite para lançamento e sustentação de campanha. Já está provado e comprovado que isso funciona.

Mas como já havia ressaltado, num dos posts anteriores onde disse sobre a importância de se contextualizar temas para se comunicar melhor, a campanha traz como tema: emoção. E nada mais relacionado com os sentidos emocionais do ser-humano que um: coração.


Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket


Ao acessar o hotsite do veículo, da FIAT, enquanto carrega, aparece um marcapasso - simbolo já tradicional das batidas de um coração. Ao finalizar a contagem, o usuário é levado automaticamente ao hotsite, que tem com plano de fundo e destacado o próprio coração. Vale a pena dar uma olhada pois o gráfico ficou muito bom.

E, o mais interessante, é o áudio. A agência Click, criadora da campanha na web, teve uma sacada muito boa. Usou um poema do cantor e compositor, Arnaldo Antunes, para reforçar a navegação.

Porém, achei que faltou um tom mais comercial. Vendo pelo olhar do usuário comum, acho que para entrar num hotsite do carro, ele deve querer um pouco mais do que ver apenas fotos e material explicativo.


O que acha?

Qual a sua opinião sobre esta ação?

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22.3.07

Comentários sobre a ação da Pirelli

A Pirelli está com uma campanha internacional. A ação tem como foco a divulgação de um filme na web e a estrela hollywoodiana, Uma Thurman, é a grande atração.

Não vou entrar no mérito da qualidade do filme em si. Analisando a ação, identifiquei:
» o hotsite da campanha é exclusivamente dedicado ao filme, ou seja, não tem muito mais informação do que já há no vídeo;
» o vídeo foi "encaixado" no browser, utilizando o Windows Media Player (o que considero uma estratégia correta), mas também pode ser acessado por Flash ou Quick Time;
» a navegação é intuitiva, porém acho que três cliques (passos necessários) para assistir ao filme é exagerado, um aspecto que poderia ter sido visto com maior atenção;
» já o design e o uso do flash, dentro da proposta do hotsite, está ok. Só acho que faltou um pouco mais de identificação com a marca Pirelli.

Para conferir, é só acessar:
http://www.pirellifilm.com/

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21.3.07

O conteúdo à nossa mão

Para quem achou que Minority Report era ilusão para os dias atuais, pode estar um pouquinho enganado.

Veja, a seguir, um vídeo feito na TED Conference 2007 - encontro sobre Tecnologia, Entretenimento e Design - falando de uma nova invenção: o multitouch (versão: demo). O protagonista do vídeo é próprio criador: Jeff Han.

O vídeo é mais direcionado para designers. Mas, naturalmente no futuro (próximo ou não) o conteúdo será acessado dessa maneira.

Vale a pena conferir!

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19.3.07

Quem é o seu público?

Parece uma pergunta simples, sem pretensão alguma. Aliás, no dia-a-dia parece até uma questão banal.

Mas o objetivo é justamente não subjetivar a questão. Por isso, repito: quem é o seu o público? Contraditoriamente, você já se deu conta de que várias vezes, em qualquer que seja o seu canal de comunicação, não se preocupou em respondê-la? Ou, pior, não identificou quem eram os seus interlocutores e discursou de forma generalista.

Pronto. Chegamos ao "X" da questão.

Não importa onde, o quê, quando, como, por que e qual informação esteja transmitindo. Sempre (repito: sempre), é necessário identificar o seu público-alvo.

A partir do momento que você faz esse exercício, é possível editar o texto adequadamente. E existem três tipos básicos de abordagem: personalizada, segmentada e universal.

Para não ser tão generalista, explicarei resumidamente cada uma das abordagens:

» Universal: é a abordagem que fala com todos, indistintamente. Uma prática muito comum do século passado para se comunicar com a massa. Ou seja, “atirar para todos os lados” e tentar acertar o alvo através da intensificação e repetição das mensagens.

» Segmentada: é um primeiro passo para se aproximar do seu público-alvo, é uma técnica para falar com as comunidades ou com os nichos (como preferir). Você se comunica com o seu interlocutor conhecendo algumas de suas características, portanto fica mais perto de dizer o que ele está querendo ouvir. No caso de limitação de ferramentas, é um bom recurso a ser usado.

» Personalizada: é a comunicação ideal. Você trata o interlocutor como único e, na maioria das vezes, você obtém algum tipo de retorno. Atualmente, o grande desafio é a criação de ferramentas boas e baratas. Esse tipo de comunicação tende a aumentar. As empresas estão mudando as suas estratégias e colocando os seus clientes como foco.

Uma boa prática, que pode ser adotada, é a de fazer com que o solicitante da comunicação preencha um briefing. Nele, além de pedir mais informações sobre o que necessita ser comunicado (lançamento de produtos, ação de incentivo, satisfação de funcionários, estratégia da área, entre outros), peça também qual é o resultado esperado.

É claro, não estou pedindo para fazer análise de mercado e traçar perfil detalhado de toda base de seus clientes. Mas, sempre que for editar um texto, tente levantar as informações necessárias para falar diretamente com o seu interlocutor. Pode ter certeza, a probabilidade de você ganhar o seu público, e de acertar o seu alvo, aumenta bastante.

A tarefa é difícil, mas faça um esforço. Em seguida, faça uma avaliação da abordagem adotada e analise o resultado. Pode ter certeza, o resultado será mais satisfatório.

O que acha?
Tem algum caso de sucesso ao utilizar alguma das abordagens citadas acima?Compartilhe e vamos discutir.

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15.3.07

Navegação peculiar e interessante

Gosto de encontrar idéias peculiares na web. Gosto de ver sacadas que fogem do lugar-comum. Acho que tem muitos bons profissionais trabalhando no meio. Mas, muitas vezes, a rotina nos leva à mesmice.

Então, quando acho algo simples e interessante, gosto de indicar.

Clique neste link:
http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/Index.htm

É um especial do Centro Cultural de Saúde.

Para navegar, basta clicar na mandala que está posicionada ao lado esquerdo superior.

O layout é muito simples, o conteúdo é enxuto e a idéia não comprometeu a navegabilidade. Ou seja, foi usado um tema para contextualizar e explorar os recursos.

Mesmo que o projeto seja de porte limitado, o diferencial está na capacidade de buscar algo inusitado e proporcionar ao usuário uma sensação, no mínimo, de satisfação.

Sempre há uma oportunidade. Basta buscarmos em nós mesmos as referências.

Se você tiver um outro bom exemplo, é só mandar.

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6.3.07

Uma simples explicação sobre a Web 2.0

Olha, no post anterior, publiquei o artigo do Bruno Rodrigues. Resolvi, então, agora publicar um vídeo, que já havia indicado anteriormente e que já vem sendo bem divulgado em alguns blogs.

Vale a pena você conferir.

De uma maneira simples e objetiva, o vídeo mostra algumas diferenças básicas mas que fazem toda a diferença.

O nome do vídeo é "Web 2.0 ... The Machine is Us/ing Us" e já visto mais de 1 milhão e meio de vezes.

Veja:



Acredito que esse seja o caminho para "desmistificarmos" os assustadores termos da Web. (rs)


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2.3.07

Descompliquem a web!

Golaço. Muito bom o artigo publicado pelo Bruno Rodrigues, maior especialista em webwriting do país, no Comunique-se.

Leiam, vale a pena:

Descompliquem a web!
Bruno Rodrigues (*)

Uma das minhas principais missões como consultor é esclarecer dúvidassobre o mercado, em especial sobre novidades. E como minha área écomunicação digital, não faltam conceitos novos para apresentar,idéias a expor que possam acrescentar alguma melhoria (de fato) a umprojeto e – acredite – muitos termos esquisitos para explicar.

Como a web deixou de ser, há anos, um reduto de nerds e acadêmicos, ehoje é uma mídia de longo alcance, era de se esperar que o assunto'internet' se tornaria praticamente auto-explicativo. Que nada. O quedeveria ser um ambiente em que tanto seu filho pequeno quanto sua mãepoderiam entender e acompanhar sem problemas, virou puro sânscrito.

Quando eu aponto este 'nó' de comunicação na web, não me refiro aosimples ato de navegar pela Rede, mas sim em compreender sua evolução.Por isso, grifei o verbo acompanhar no parágrafo acima – navegar éfácil, difícil é não se perder em um mar de novidades e 'sopa deletrinhas'.

Comece pelo mais fácil: faça uma retrospectiva dos dois últimos anos everá que a web já mudou, e muito: do Orkut ao You Tube, do jornalismocolaborativo à música digital. Fossem transformações que afetassemapenas o mercado de tecnologia, ou seja, o funcionamento da web - enão o seu uso -, sem problema.

Não é assim que a banda toca, contudo. A Rede caminha a passos largose juntos precisamos entender o que há de novo para não perder o bondeda Comunicação. Isso vale para você, como profissional, mas para seufilho e sua mãe, também.

Não é difícil explicar para uma criança de nove anos o que é uma redede relacionamentos como o Orkut – isso se ele não já souber – oumostrar à sua mãe como assistir o vídeo da apresentação de capoeira doneto no You Tube ou baixar músicas via internet. São aulas que não vãodurar mais que alguns minutos.

Agora, quando a mídia começa a falar em 'Web 2.0', 'Web 3.0' e assimpor diante, o cano entope, e o pobre receptor da informação engasga. Écomo sua mãe fosse tomada de um súbito acesso de tosse ou seu filhoengasgasse com uma bala. 'Web o quê???'

Como eu entendo do riscado e, portanto, tenho autoridade para tocar naferida, conclamo tevê, jornais e revistas a facilitar a vida dos relesmortais. Meu filho não precisa saber o que é 'Web 3.0', mas o que estápor trás deste conceito. É como ele aprende na escola – o importante éentender, não 'decorar'.

Sua mãe também não precisa esbarrar com termos como 'Web Semântica'nas revistas semanais. Ela precisa é saber que, dentre em pouco, vaiencontrar muito mais fácil o que procura na Rede, e que ela podecolaborar 'catalogando' o que põe na internet – e só.

Desde 1997, quando a web 'explodiu' e tomou conta do mundo, uma pencade profissionais – que inclui o colunista que vos escreve -, especialistas em Comunicação Digital, ou até mesmo quem divulga e traduz este universo para o público em geral, têm sido perfeitos em não misturar o acadêmico, o comercial e o público.

Parece, infelizmente, que esta fase acabou. Badalar termos como 'Web3.0' é vender - o que deveria ser feito apenas para empresas - um conceito – do tipo bem acadêmico – para o meu filho, a sua mãe e quem você puder imaginar, que terá toda a razão de achar que é tudo sânscrito, inatingível e até mesmo incômodo. Em suma, são assuntospara 'olhar', nunca para 'usar'.

Deixem os usuários da web respirar, gente. É a velha história de que oque vale é o conteúdo, não a embalagem. Valorizem o sabor do suco, enão o processo de fabricação – isso é detalhe, é o que vem depois, esó para quem se interessar.

Sabe por que estou encabeçando esta campanha? O tempo que eu gasto ceifando as interrogações que afogam meus clientes e os mostrando que não é preciso ter medo (ou pior, desprezo) pelo o que é novo na web, eu poderia estar trabalhando para melhorar a comunicação das empresasna internet.

Junte-se a nós, os que querem simplificar a Rede! E não demore, porquefalta muito pouco para alguém batizar algo de 'Web 4.0' e a novelarecomeçar – aposta quanto?

O que você achou?
Comente.

A web também entrou na onda do Oscar

Sei que estou um pouquinho atrasado, mas acho que ainda vale a pena falar sobre a cobertura do principal prêmio do cinema mundial: o Oscar.

O evento, que ocorreu no último domingo (25/2), teve uma boa repercussão entre os portais de conteúdo.

Obviamente, os principais criaram um hotsite para a cobertura.

Veja os links:
» Terra:
http://cinema.terra.com.br/oscar2007
» Uol:
http://cinema.uol.com.br/oscar/
» iG:
http://ultimosegundo.ig.com.br/paginas/useg/oscar2007/
» Yahoo:
http://br.cinema.yahoo.com/oscar
» MSN:
http://www.cineclick.com.br/especiais/hotsites/oscar2007/

O que posso destacar, apenas, são as enquetes para saber quais foram os filmes que os usuários mais gostaram e o bolão - uma tradicional 'ferramenta' já bastante usada nas coberturas esportivas (ou melhor: futebolística).

Mas, sinceramente, confesso que fiquei um pouco decepcionado. Acho que os recursos nas páginas especiais estão ficando repetitivos. Estou sentindo falta de criatividade.

Para não dizer que não gostei de nada. O Cineclick fez uma cobertura online. Veja:
http://www.cineclick.com.br/oscar/live/

Aliás, o
Cineclick é um site vertical especializado em filmes e afins. Um dos poucos que "participou" da festa. Senti falta de uma cobertura de outros sites com o mesmo perfil, como: Cinenet, Cineweb e Cinescope.

Mas os brazucas não ficaram muito atrás. Dos que pude verificar, no momento da premiação, não vi nada fora do comum. Como exemplo, os tradicionais meios norte-americanos:
New York Times:
http://www.nytimes.com/pages/movies/
awardsseason/index.html?hp

CNN:
Movies/02/25/oscar.advance/index.html
ABC:
http://abc.go.com/

Aliás, este último era a rede de comunicação oficial. Na página inicial, ao clicar no banner do Oscar, o link era redirecionado para o site oficial do evento.

O link do Oscar é:
http://www.oscar.com/

No site oficial, o que encontrei de interessante (mas nada diferenciado) foi a possibilidade de fazer um tour virtual no local da premiação. Veja:
http://www.oscar.com/roadtooscars/

Bom, agora é aguardar a premiação do ano que vem.
Quem sabe, alguma coisa diferente.

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